Poema | Diz o Avô

 

POEMA

DIZ O AVÔ in A CAVALO NO TEMPO


Tens cabelos brancos.
Mas porquê, avô?
Caiu muita neve
na estrada onde vou.

Tens rugas na face.
Mas porquê, avô?
Bateu muito sol
na estrada onde vou.

Tens olhos baços.
Mas porquê, avô?
Pousou nevoeiro
na estrada onde vou.

Tens calos nas mãos.
Mas porquê, avô?
Parti muita pedra
na estrada onde vou.

Tens coração grande.
Mas porquê, avô?
Nele mora a gente
que por mim passou.

 

Luísa Ducla Soares in A Cavalo no Tempo


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A CAVALO NO TEMPO

de Luísa Ducla Soares.

edição: Porto Editora, março de 2019 ‧ isbn: 978-972-0-72841-8

 

SINOPSE

Plano Nacional de Leitura.

Livro recomendado para o 5.° ano de escolaridade, destinado a leitura orientada.

A passo, a trote ou a galope, todos nós viajamos a cavalo no tempo e nessa viagem descobrimos o mundo, desvendamos os outros, revelamo-nos. Abrimos os olhos para os desacertos do mundo: a guerra, a violência, a solidão. Tomamos consciência da evolução da Humanidade através dos tempos. Com nonsense, sensibilidade e sentido crítico, Luísa Ducla Soares faz-nos pensar e cavalgar no ritmo dos seus poemas.