Regresso às aulas com falta de professores e greves marcadas

 

A poucos dias do arranque de um novo ano letivo são ainda 100 mil os alunos sem professor, e já há greves marcadas para as primeiras semanas de aulas.

 

Hoje são conhecidos os resultados das colocações nacionais da segunda reserva de recrutamento (a primeira aconteceu na última semana de agosto e deixou 1377 horários por atribuir, que passaram para a fase de contratação direta pelas escolas).

Comparando a situação atual com a do mesmo período do ano passado verifica-se um aumento da dificuldade em encontrar professores, pelo menos em algumas regiões (distritos de Lisboa, Setúbal, Faro, Santarém e Beja), o que deixa a sensação que virá mais um ano complicado no que toca ao número de alunos sem professor pelo menos a uma disciplina.

Para agravar a situação, prevê-se a continuação de instabilidade causada pelas greves. O Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) anunciou esta quinta-feira que vai convocar uma greve para 18 a 22 de setembro, juntando-se assim ao já feito pela plataforma de nove organizações sindicais de professores, que inclui a Fenprof, e que convocou uma greve nacional para 6 de outubro, depois do Dia Mundial do Professor, que se assinala na véspera.

Infelizmente, perspectiva-se mais um ano letivo com vários alunos sem aulas por falta de professores e devido às greves, causando assim ainda maiores estragos no desenvolvimento das crianças causados pela pandemia e pela instabilidade do ambiente escolar dos últimos anos.


Por Luis Carrilho
8 de setembro 2023


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